As duas mortes suspeitas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram confirmadas hoje (4), pelo Instituto Adolfo Lutz, como causadas pela Influenza A H3N2. Segundo o instituto, trata-se da variante Darwin, que causou a alta de notificações por síndrome respiratória aguda desde o início do ano. As mortes são de uma criança, de 2 anos, do sexo masculino, e uma mulher, de 81 anos, ambos notificados em janeiro.
A Secretaria de Saúde também divulgou os dados atualizados de SRAG em 2021 e 2022. No ano passado, das 2.545 notificações por síndrome respiratória aguda grave, nove casos foram confirmados para Influenza A, um para Influenza B, 1.942 para Covid-19, 40 para Vírus Sincicial Respiratório, 545 para SRAG não especificada e sete casos para Influenza A H3N2. Há, ainda, um caso suspeito em investigação.
Já neste ano, de acordo com o balanço, são 25 notificações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), 14 foram confirmados para Influenza A, um para Vírus Sincicial Respiratório, três para SRAG não especificada e cinco para Influenza A H3N2 – variante Darwin. Além disso, dois casos seguem em investigação no Instituto Adolfo Lutz. Não há internados por SRAG.
Diretor de Vigilância em Saúde, Alexandre Ferrari reforça que a população deve seguir com os cuidados sanitários já adotados contra a Covid-19. “Os protocolos são os mesmos: usar máscara, higienizar as mãos e evitar aglomerações. Além disso, a população deve continuar se vacinando contra a Covid-19, principalmente as crianças, neste momento”, explica ele.
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