A tentativa de comprar um caminhão pela plataforma “Marketplace” do Facebook acabou em prejuízo de R$ 39 mil para um morador de Limeira. Porém, ele processou os envolvidos na transação e o juiz Rudi Hiroshi Shinen, da 1ª Vara Cível de Limeira, julgou o caso nesta terça-feira (5).
A transação comercial ocorreu há cerca de dois anos, quando a vítima viu o anúncio do caminhão na rede social, anunciado por uma revendedora de carros, e foi até Jaguariúna para ver o veículo. Na outra cidade, ele conversou com outro homem e combinou o pagamento do caminhão. Ele depositou R$ 19,5 mil num banco e a outra metade, em outra instituição bancária, mas ambas de propriedade de uma mulher. Após o pagamento, não conseguiu mais contato com os envolvidos.
Com o prejuízo, ele processou todos, inclusive os bancos, para tentar reaver seu dinheiro. Ao julgar o caso, Rudi não reconheceu o envolvimento das instituições bancárias, mas condenou as outras pessoas. “Os bancos não podem ser responsabilizados, na medida em que não participaram na negociação ou na divulgação do anúncio falso do caminhão, tendo apenas prestado serviço bancário, consistente na abertura da conta bancária, cuja transferência de valores foi feita em nome das requeridas”, mencionou na sentença.
A empresa de carros, o rapaz que recebeu o autor da ação em Jaguariúna e a mulher proprietária das contas bancárias foram condenadas a restituírem solidariamente o valor de R$ 39 mil, corrigido pela Tabela Prática do Tribunal de Justiça desde o desembolso e acrescido de juros de 1% ao mês a partir da citação. A defesa pode recorrer.
Foto: Pixabay
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