Com 477 casos confirmados neste ano, levantamento mostra situação de dengue em Limeira

A Prefeitura de Limeira, por meio da Divisão de Controle de Zoonoses, apresentou nesta semana o cenário da dengue em Limeira. Em 2023, até o momento, foram confirmados 477 casos da doença e outros 574 estão sob investigação. Houve, ainda, um óbito. O resultado do Índice de Infestação Predial no município também foi divulgado.

Com índice de 0,3, o setor explica que o valor está enquadrado no patamar mais baixo na escala, que vai de 0 a 1. Realizado em julho, o levantamento envolveu 4.652 imóveis na cidade.

De acordo com parâmetros do Ministério da Saúde (MS), índices abaixo de 1 indicam cenário “satisfatório”. Entre 1 a 3,9, a situação é classificada como “alerta”, enquanto números superiores a 3,9 configuram quadro de “risco” para os casos de dengue.

O índice, conforme a nota do Município, é consequência das atividades de prevenção que acontecem em todos os bairros da cidade, mas especialmente, nas áreas de maior incidência do mosquito, intensificadas desde o início do ano, a partir da Avaliação de Densidade Larvária elaborada em janeiro. “Esse resultado mostra a importância da estratégia de prevenção e trabalho de excelência dos nossos agentes”, diz o prefeito Mario Botion na nota.

Gerente da Divisão, Pedrina Costa enfatizou a necessidade de seguir firmemente com as ações de prevenção ao Aedes, que envolvem visitas a pontos estratégicos, visitas a imóveis especiais, operações de limpeza compulsória, entre outras. “É preciso observar que os casos de dengue continuam sendo registrados no município”, completou. Desde o início do ano, foram confirmados 477 casos da doença e outros 574 estão sob investigação. Houve, ainda, um óbito.

CRIADOUROS
Nos imóveis pesquisados, foram localizados 461 recipientes propensos à formação de criadouros. Desse total, 315 (68,3%) apresentavam água, sendo que 13 (4,1%) abrigavam larvas do mosquito. Dentre os criadouros com água, os mais comuns foram as latas e frascos inservíveis (com 87 ocorrências), os pratos e pingadeiras (com 57 registros) e as garrafas retornáveis (com 31 apontamentos). Sobre esses recipientes, Pedrina alerta para o fato de que o risco poderia ser evitado, considerando-se que 62,5% dos objetos eram móveis e 32,5%, passíveis de remoção.

BAIRROS
De acordo com o levantamento, todas as regiões da cidade receberam classificação “satisfatória”. A que apresentou o índice mais elevado (0,68) abrange os bairros Abílio Pedro, Belinha Ometto e Nossa Senhora das Dores.

RECOMENDAÇÕES
Quanto às recomendações para prevenir a incidência da doença, a gerente da Divisão de Zoonoses salienta ser “fundamental a colaboração da população”, na adoção de medicas como:

  • Descarte de todo material que possa acumular água;
  • Vistoria na própria residência, pelo menos, uma vez por semana, para eliminar possíveis criadouros;
  • Armazenamento, em local coberto, de utensílios que possam acumular água, sobretudo baldes e regadores.

    Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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