Policiais civis da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) surpreenderam nesta semana um homem que fazia a venda clandestina de medicamentos no Parque das Nações. Os produtos, além de dezenas de maços de cigarros sem origem comprovada, estavam no banco traseiro e no porta-malas do automóvel dele, estacionado numa calçada da Rua Dr. William Silva.
O flagrante foi possível porque os investigadores Tiago e Rafael estavam no bairro com uma viatura descaracterizada e suspeitaram do proprietário do carro, que mexia em mercadorias no interior do automóvel.
Abordado, o motorista disse que os cigarros estavam todos legalizados, mas não apresentou nenhum documento que atestasse a origem lícita. Quanto aos medicamentos, confirmou que fazia a venda para conhecidos, pois, como trabalhou por muito tempo em farmácia, as pessoas o procuravam para comprá-los.
Um servidor municipal da Vigilância Sanitária acompanhou a apreensão dos medicamentos e confirmou ao delegado Siddhartha Carneiro Leão que os remédios apenas poderiam ser vendidos em estabelecimentos legalizados para tal finalidade, como farmácias. Havia produtos vencidos e outros têm a venda permitida somente mediante apresentação de receita médica. Seringas de insulina e talões com pedidos de remédios e cigarros também foram recolhidos.
Siddhartha autuou em flagrante o motorista com base no artigo 273 do Código Penal, que pune quem falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. O delegado considerou ausência de registro no órgão de vigilância sanitária competente e falta de procedência dos produtos.
Foto: Polícia Civil
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