Plano prevê 5,2 mil castrações de cães e gatos neste ano em Limeira

A Secretaria de Meio Ambiente de Limeira prevê a realização de, aproximadamente, 5,2 mil castrações de cães e gatos em 2022. O plano foi apresentado à vereadora Tatiane Lopes (Podemos) em resposta a requerimento. Na última semana, a parlamentar levou o assunto até o Ministério Público (MP).

Para chegar nesta previsão, a pasta considera a média de 800 castrações feitas por meio de edital de chamamento público, que credenciou clínicas e hospitais veterinários para prestar os serviços de esterilização. Nesta etapa, será investido R$ 191 mil.

Outras 4 mil castrações serão feitas por meio de contratação de serviço médico veterinário para um mutirão, com recursos provenientes de emenda federal do deputado federal Miguel Lombardi (PL-SP). Para isso, serão aplicados R$ 770 mil, além de recursos provenientes do Tesouro ou de emendas parlamentares individuais em Limeira.

Conforme a pasta, este mutirão consegue executar, em média, 180 castrações por dia, número que pode variar de acordo com a adesão da população do local onde será prestado o serviço. Além dessas contratações, as castrações continuam no Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal da Prefeitura. O setor estima uma média de 400 castrações neste ano.

Segundo a Prefeitura, o Castramóvel será equipado com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Ricardo Izar, no valor de R$ 100 mil. Após a aprovação do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo, o equipamento também será utilizado para os procedimentos de esterilização.

Sobre a disponibilização do serviço para tutores de baixa renda, a Prefeitura explica que o mutirão veterinário chegará aos bairros. Será elaborado um cronograma das regiões que serão atendidas pelo procedimento. A previsão é de que, no segundo semestre, a depender do processo licitatório e sua tramitação, os serviços sejam iniciados em Limeira.

No mesmo ofício, a Secretaria de Meio Ambiente informou, ainda, que foram realizadas 113 castrações no segundo semestre. O serviço foi afetado, pois, entre julho e setembro, os medicamentos anestésicos utilizados para castração estavam em falta no mercado, pois foram direcionados ao tratamento dos pacientes com Covid-19.

Foto: Pixabay

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