Já pensou em identificar num perfil do Instagram o conteúdo que é produzido pela sua empresa? Foi essa situação que aconteceu com um estabelecimento de vende semijoias de Limeira, município do interior paulista. A saída encontrada pela proprietária foi processar a Meta, dona da rede social, para bloquear o perfil que clonou o conteúdo dela.
A descoberta ocorreu em março deste ano, quando a empresária viu o conteúdo de vídeo e foto produzido para o perfil de sua empresa na conta que ninguém sabe quem é o dono, também com que o liga ao setor de semijoia.
Além disso, um próprio vídeo da empresária, que atua como modelo para seu estabelecimento, estava exposto na outra conta.
Após a descoberta, a mulher iniciou uma investigação própria e descobriu indícios que apontam a criação do perfil clonado para fraudes: havia mudança do nome dele com frequência; o site no link da Bio é registrado fora do Brasil e um CPNJ disponível na descrição remete a uma pessoa que se identifica como vereadora. “Mais uma vez há um forte indicativo de fraude que demonstra o objetivo de ocultar os reais responsáveis pelo site”, mencionou à Justiça.
Na ação, que tramitou na Vara do Juizado Especial Cível e Criminal, ela pediu a condenação da Meta pela exclusão do outro perfil e indenização por danos morais em R$ 20 mil.
O caso foi julgado na terça-feira (11/6) pelo juiz Marcelo Vieira e ele acolheu parcialmente os pedidos. O magistrado determinou a exclusão do perfil, medida que já tinha sido adotada em decisão liminar, mas não concedeu a indenização por danos morais. Cabe recurso.
Foto: Pixabay
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