A preservação ambiental por meio de atitudes conscientes, como o descarte correto do óleo de cozinha usado, é difundida pelo programa “Olho Vivo”, uma iniciativa da BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Limeira, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
Dados de 2021 da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) demonstram que no Brasil são consumidos cerca de três bilhões de litros de óleo ao ano e, de cada quatro litros, um é descartado de forma incorreta. Isso representa 700 milhões de litros ao ano despejados de forma irregular.
Um dos pontos em que esse descarte incorreto ocorre é na rede coletora de esgoto – responsável por transportar o efluente dos imóveis da cidade para as Estações de Tratamento de Esgoto para ser tratado e depois devolvido limpo ao meio ambiente. Ao ser despejado incorretamente nas redes coletoras, o óleo se solidifica com o passar do tempo e vira placas que obstruem as tubulações e causam extravasamentos de esgoto. O resultado impacta não só o meio ambiente, mas também a saúde dos moradores.
Para onde vai esse óleo de cozinha?
Por meio do programa Olho Vivo, a BRK busca fomentar a educação ambiental na comunidade, com palestras em escolas e a implantação de novos pontos de coleta do óleo usado. O material é direcionado para indústrias da região que o utilizam na fabricação de vernizes, sabão, detergente, biocombustível, entre outros produtos. Somente no mês de julho, 253 litros de óleo usado foram coletados. Já a arrecadação de janeiro a julho foi de 2.092 litros.
“Reciclar o óleo de cozinha é de extrema importância já que a sua capacidade poluente é muito alta. O programa incentiva o descarte adequado do óleo de cozinha usado por meio da coleta domiciliar gratuita desse resíduo”, destaca Thaís Cortina, gerente de comunicação e sustentabilidade da BRK em Limeira.
Além das escolas, no ano de 2024 o programa se estendeu a condomínios residenciais, dando mais uma opção de fácil acesso aos moradores para o descarte do resíduo. Por meio do projeto é possível a aplicação de uma estratégia contínua de preservação ambiental, reduzindo o impacto gerado com o descarte inadequado do óleo de cozinha usado no solo, nos cursos d’água e nas redes de esgoto.
“A orientação é que, após o uso, os moradores armazenem o óleo em garrafas plásticas e levem até um dos pontos de coleta da cidade”, complementa a gerente.
Fonte e Foto: BRK
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