Presos acusados de rabiscar parede do CDP de Limeira com algemas são processados

A Justiça de Limeira confirmou, neste mês, o recebimento da denúncia contra dois homens acusados de crime de dano ocorrido em julho de 2019, nas dependências do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Limeira. A primeira audiência de instrução do processo criminal foi agendada para novembro deste ano.

A denúncia foi formulada pelo promotor Renato Fanin. Segundo a peça acusatória, A.P.F.S., recolhido pela prática de tráfico de drogas, e J.P.O.R. são acusados de danificarem a parede do parlatório, espaço reservado aos detentos para conversas com visitas e advogados.

Conforme apuração do inquérito policial, a dupla aguardava na sala do parlatório e, enquanto isso, utilizaram as algemas para rabiscar a parede. Laudo de perícia anexado no processo apontou danos na pintura do espaço.

Um agente penitenciário relatou à Polícia Civil que viu a ação dos detentos e advertiu-os para que parassem. Mesmo assim, eles continuaram. O CDP de Limeira fica localizado às margens da Rodovia Luis Ometto (SP-306/Iracemápolis-Santa Bárbara D’Oeste), em trecho de território limeirense.

A defesa dos detentos está a cargo da Defensoria Pública. À polícia, A. admitiu que não teve motivo específico para fazer o rabisco e que o fez porque “estava à toa”, se arrependendo depois. J. também assumiu a autoria dos danos no parlatório. O crime de dano qualificado, feito contra o patrimônio público, tem pena de detenção de seis meses a três anos, e multa.

Foto: Reprodução

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