A Justiça de Limeira designou para o dia 17 de fevereiro o julgamento pelo Tribunal do Júri de A.R.P., que é acusado por tentativa de homicídio qualificado. Conforme a denúncia do Ministério Público (MP), em novembro de 2017 o réu atacou uma mulher que caminhava na via pública e quase a matou por asfixia.

O crime ocorreu na Via Luiz Varga (anel viário), imediações do Limeirão, quando a vítima caminhava junto com sua tia. O réu caminhava atrás da vítima e, inesperadamente, a agarrou pelo pescoço e passou a enforcá-la enquanto gritava “você é minha, vou te matar”.

Populares que presenciaram a ação retiraram o réu de cima da vítima e uma mulher fez massagens cardíacas na pedestre, pois notou que ela tinha sofrido parada cardiorrespiratória. O socorro das pessoas durou até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que socorreu a vítima até um hospital. A. foi detido pela Polícia Militar e, depois, denunciado pelo MP.

Em juízo, a vítima disse que não conhece o réu e nem viu quando foi atacada, pois perdeu a consciência. Na ocasião, os policiais disseram que o réu estava bem desorientado e respondia perguntas de forma desconexa. Essa situação foi confirmada por outras testemunhas.

Também em juízo, o réu disse que não se recordava de nada. Afirmou que naquele dia tomou cervejas e aguardente e, quando recobrou a consciência, já estava na delegacia. Disse, também, que apenas faz uso de medicamento para a coluna, não usa entorpecentes e desconhecia a vítima.

Quando pronunciado, a acusação foi por tentativa de homicídio qualificado: mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por meio de asfixia. Na ocasião da pronúncia, a Justiça permitiu que ele recorresse em liberdade, em razão ausência de antecedentes criminais e do tempo porque permaneceu encarcerado.

Agora, com o julgamento marcado, a defesa tentará convencer o corpo de jurados pela não condenação do acusado, enquanto que o MP reforçará a acusação que o fez tornar réu.

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