O Ministério Público (MP) de Limeira ofereceu à Justiça, na última sexta-feira (17/5), denúncia contra uma mulher acusada de ferir outra com lesões de natureza grave. As duas eram cunhadas e a agressora se irritou quando a vítima decidiu cobrar pensão alimentícia do irmão no Judiciário.
O caso aconteceu em 17 de novembro de 2023, no final da tarde, no Jd. Manoel Simão de Barros Levy (Inocoop). A vítima trabalhava em um supermercado quando foi abordada por G.R.P.S.. O irmão dela tinha sido preso em razão de ação de execução de alimentos, proposta pela ex-cunhada, diante do não pagamento da pensão à filha do casal.
O homem deixou de quitar sua obrigação e, sempre que procurado, segundo a vítima, desdenhava e falava para ela ir à Justiça. Foi o que ela fez. Segundo a denúncia assinada pelo promotor Renato Fanin, descontente com a cobrança judicial da pensão alimentícia em atraso, G. compareceu no local de trabalho da vítima e a agrediu com as mãos. A vítima apresentava equimoses azuladas e sinais de fratura em um dos dedos.
Os ferimentos resultaram na incapacidade da vítima para o trabalho por um período superior a 30 dias, circunstância que, pela legislação, caracteriza a lesão corporal de natureza grave. As agressões foram registradas por câmeras de monitoramento do estabelecimento comercial.
À polícia, a acusada relatou que o irmão deixou de pagar pensão à filha em razão de dificuldades financeiras. A expedição de mandado de prisão a deixou muito abalada. Naquele dia, foi ao trabalho e pediu para conversar com ela, que a teria menosprezado. Narrou que partiu para cima, mas elas foram apartadas. Negou tê-la agredido ao ponto de provocar fraturas.
A denúncia será analisada pelo juiz Rafael da Cruz Gouveia Linardi, da 3ª Vara Criminal de Limeira.
Foto: Diário de Justiça
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