“Flanelinha eu não vou deixar mais”, diz prefeito de Limeira

Prefeito em Limeira (SP), Murilo Félix (Podemos) acompanhou no final de semana operação da Guarda Civil Municipal (GCM) para abordagem de moradores em situação de rua e, também, de flanelinhas. Para um deles, em vídeo postado nas redes sociais, Murilo citou: “Flanelinha eu não vou deixar mais”.

Um dos pontos visitados foi a feira livre da Avenida Maestro Xixirri, perto do Estádio Comendador Agostinho Prada (Campo do Galo). No endereço, para flanelinhas que atuavam no local, Murilo mencionou:

“Precisou de ajuda, vou ajudar. Se precisar de comida vai ter. Se precisar de ajuda para conseguir emprego, vou ajudar. Agora, flanelinha não”.

O prefeito mencionou lei municipal que impede a atuação irregular da atividade. A legislação é de autoria de sua mãe Constância Félix. O dispositivo está no Código de Posturas, que, em seu Artigo 57, proíbe expressamente “o exercício da atividade irregular de flanelinha nas vias e logradouros públicos do município de Limeira”.

A lei considera a atividade irregular de flanelinha “a exigência de contraprestação pecuniária, feita por qualquer pessoa que não tenha poder de polícia para atuar nas vias e logradouros públicos, dirigida a condutor de veículo que venha a estacionar nas referidas vias e logradouros sob o pretexto de manter o veículo sob vigia e segurança, e orientar o encostamento ou desencostamento em vagas públicas”. Há, também, previsão de multa para quem desobedecer.

OPERAÇÃO CENTRO SEGURO
Ações também foram concentradas no Centro, por meio da operação “Centro Seguro” , que, além da GCM, teve o apoio do Centro de Promoção Social Municipal(Ceprosom). “Trata-se de um trabalho intensivo que visa proporcionar mais segurança aos comerciantes, às famílias que frequentam a região central e, ao mesmo tempo, oferecer apoio a pessoas em situação de rua que buscam superar o vício em drogas e álcool, que procuram oportunidades de emprego e que desejam reintegrar-se à sua família”, afirmou o prefeito Murilo.

Foram percorridos pontos estratégicos como a Praça Toledo Barros, a Praça Dr. Luciano Esteves, a área da rodoviária, o Terminal Urbano e a antiga sede do Ceprosom.

Durante a operação, foram realizadas 24 abordagens sociais, das quais cinco pessoas receberam passagens para outras cidades, cinco foram encaminhadas para acolhimento terapêutico, duas para uma comunidade terapêutica e uma foi reintegrada à sua família.

Foto: Prefeitura de Limeira

Denis Martins é jornalista, escreve para o Diário de Justiça e integra a equipe do podcast “Entendi Direito”. Formado em jornalismo, atuou em jornal diário. Também prestou serviços de comunicação em assessoria, textos para revistas e produção de conteúdo para redes sociais.




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