O Ministério Público (MP) de Limeira (SP) decidiu arquivar a investigação que apurou uma mulher por agressões com arranhões e mordidas contra o então companheiro, um idoso de 62 anos, em Iracemápolis.
A vítima apresentou a queixa à Polícia Civil em dezembro de 2023. Ele procurou a delegacia e relatou que esteve numa festa, em Limeira, com a companheira, de 43 anos. Na volta para casa, ela ficou agressiva e dizia que ele “estava olhando para outras mulheres”.
Nisto, começou a agredi-lo com arranhões e mordidas. O idoso relatou, ainda, que recebia constantemente ameaças com a facas e que a companheira dizia que iria “cortar seu membro fora”. Após agressões, ele passou no Pronto-Socorro e, dias depois, registrou o boletim de ocorrência.
A polícia ouviu a mulher, que disse que era ele que tinha ciúmes. Naquela noite, tiveram a discussão, então, deu um tapa no braço dele e, ao tentar segurá-lo, acabou o arranhando. Após o episódio, decidiram se separar. Negou as ameaças.
No último dia 8, o promotor Daniel Fontana não levou o caso adiante. Concluiu que houve um desentendimento entre as partes, com agressões mútuas. No entanto, não há elementos para sustentar uma ação penal.
“Não é dado extrair, seguramente e estreme de dúvidas, quem agrediu e quem se defendeu”, disse. Portanto, o juiz Rafael da Cruz Gouveia Linardi, da 3ª Vara Criminal, vai analisar o pedido de arquivamento.
Foto: Reprodução Google
Rafael Sereno é jornalista, escreve para o Diário de Justiça e integra a equipe do podcast “Entendi Direito”. Formado em jornalismo e direito, atuou em jornal diário e prestou serviços de comunicação em assessoria, textos para revistas e produção de conteúdo para redes sociais.
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