O pronto-socorro (PS) de Iracemápolis adotou recentemente um novo modelo de organização para atendimento dos pacientes, com classificação por meio de cores. Porém, a situação nova provocou dúvidas em parte da população que esteve no local e o DJ pediu à Prefeitura um esclarecimento sobre a novidade.
De acordo com o Executivo, o modelo adotado tem por objetivo melhorar o atendimento e, em especial, priorizar os casos necessitam de cuidados mais urgentes. “Esse protocolo é uma exigência do Tribunal de Contas, desde 2002, e está sendo inserido pela equipe de saúde. Logo na triagem, o paciente é orientado sobre essa classificação”, citou.
A mudança também atende a Portaria 2.048/2002, que trata sobre a implantação da Escala de Classificação de Risco, que é padrão internacional com determinação da Organização das nações Unidas (ONU) a todos os serviços de saúde, além de ser uma exigência do Ministério da Saúde. “Chamado de Protocolo Manchester, ele classifica os pacientes através do uso de cores, usando pulseiras. Elas permitem que os enfermeiros e outros profissionais de atendimento definam rapidamente qual é a situação de cada paciente, dando prioridade aos casos emergenciais”, completou.
As cores e suas definições são:
- VERMELHO: (Emergência): será atendido com prioridade;
- AMARELO: (Urgência): será atendido com prioridade sobre os pacientes classificados como VERDE no consultório ou leito da sala de observação;
- VERDE: sem risco de morte imediato. Será atendido após todos os pacientes classificados como VERMELHO e AMARELO;
- AZUL: quadro crônico sem sofrimento agudo. Deverá ser preferencialmente encaminhado para atendimento em Unidade Básica de Saúde. Se desejar poderá ser atendido após todos os pacientes classificados como VERMELHO, AMARELO e VERDE.
Quanto ao tempo estimado de atendimento marcado nas pulseiras, a Prefeitura explicou que trata-se de uma estimativa dentro do protocolo, mas não significa que o paciente somente será atendido após aquele período. “O tempo pode ser menor. Esse sistema já é utilizado em hospitais particulares e públicos de outras cidades”, finalizou.
Foto: Iracemápolis/Divulgação
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