Na terceira resposta ao mapeamento feito pela vereadora Terezinha da Santa Casa (PL) para entender o alcance do atendimento público a estrangeiros em Limeira, a Secretaria da Educação informou que, neste ano de 2021, há 57 crianças estrangeiras matriculadas na rede municipal de ensino limeirense.
Das 57, 24 são crianças nascidas na Venezuela, o que correspondem a 42% do total. O segundo país com maior quantidade de alunos matriculados em Limeira é o Haiti, com 17 crianças. Em comuns, países que, em decorrência de turbulências político-econômicas nos últimos anos, registraram forte fluxo migratório, sendo o Brasil destino de muitos que escolheram um outro país para viver.
Na relação de alunos que vieram do exterior, 3 estão identificados como “estrangeiros” apenas, sem identificação do país. A maioria das demais crianças é do continente americano: Argentina (1), Bolívia (1), Chile (1), Colômbia (4) e Cuba (1). Da Europa, apenas a Espanha, com 1 criança, e a Rússia, com 2 alunos. Não há nenhuma criança africana matriculada na rede. Da Ásia, há dois estudantes do Japão. Outro dado curioso: há 10 brasileiros que nasceram no exterior.
Segundo o secretário da Educação, André Luis De Francesco, o domínio da língua portuguesa é o ponto de maior atenção aos alunos estrangeiros. “Por meio da língua portuguesa é que se pauta todo o processo de interação do docente com seus estudantes no processo de ensino dos conteúdos das mais diferentes áreas”, informou em ofício à parlamentar.
Em relação à metodologia utilizada na rede limeirense para trabalhar com os estudantes estrangeiros, André informou que são utilizadas fichas com as principais palavras que compõem a rotina escolar, associando a língua materna ou o desenho do objeto representado no caso de alunos não alfabetizados com a palavra correspondente na língua portuguesa.
Foto: Freepik
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