CNTA pede prioridade para trabalhador da área de alimentação na vacinação

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) e a Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (CONTAC) enviaram ofício ao Ministério da Saúde solicitando a priorização dos trabalhadores das indústrias de transformação de alimentos no calendário de vacinação contra a Covid-19.

No documento enviado ao ministro Eduardo Pazuello, as entidades, que têm o apoio da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Uita), citam que 1,6 milhão de trabalhadores das indústrias de alimentação vêm sendo expostos a altos graus de risco, a transformação e industrialização dos alimentos, para abastecimento dos mercados interno e externo.

Durante o período da pandemia, as indústrias de alimentos mantiveram suas produções e elevaram o percentual de produtividade para dar conta da demanda.

“Sabemos que todas as atividades essenciais devem ser priorizadas, nas escalas de vacinação, mas os trabalhadores das indústrias de transformação de alimentos têm a responsabilidade de garantir alimentos, para manutenção da segurança alimentar brasileira”, diz o ofício.

As entidades se posicionam na defesa de todas as vacinas, inclusive aquelas para imunização contra a Covid-19, sejam consideradas itens de saúde pública e que “suas aquisições sejam viabilizadas, com base nos estudos científicos, com a
agilidade que se requer, para salvar vidas e, ao mesmo tempo, a economia do país”.

Assim o ofício Nelson Morelli, presidente da CONTAC; Artur Bueno de Camargo (CNTA) e Gerardo Iglesias, secretário regional da Uita para a América Latina.

Foto: Agência Brasil

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