Câmara de Conchal dá aval a 3 vetos do prefeito e anula as próprias leis que aprovou

Os vereadores de Conchal aprovaram, na semana passada, três vetos enviados pelo prefeito Vando Magnusson (PSDB) que derrubam legislações votadas e aprovadas pelo próprio Legislativo. As votações tiveram o mesmo placar de 6 a 5, todas favoráveis à manutenção dos vetos.

O veto número 1 foi para o projeto que pretendia criar normas básicas para simplificação e desburocratização em procedimentos administrativos na Prefeitura de Conchal. De autoria do vereador Marquinho Gato Bill (PSD), a propositura havia sido aprovada por 10 votos em julho.

O veto número 2 foi para o projeto que queria criar o evento “Virada Cultural” em Conchal. Apresentada pelo vereador Professor Rogério Piru (PMN), a proposta foi aprovada em plenário em 21 de junho.

Já o veto número 3, já revelado pelo DJ, foi para a proposta que determinava à Prefeitura de Conchal e funerários a obrigatoriedade de fornecer caixões com visores durante a pandemia, para que familiares pudessem visualizar o rosto do falecido na despedida. A proposta partiu da presidente da Casa, Geny Sampaio (PSDB).

Em relação aos vetos 2 e 3, aprovaram a medida do prefeito os vereadores Arlei José Alves Cavalheiro Junior, Airton Correa da Costa, Geny Sampaio, Lúcia Andrea Soares Braglin Rodrigues, Paulo César Souza de Almeida e Paulo Sergio Ferreira. Pela manutenção da legislação, estiveram os parlamentares Marquinho Gato Bill, Professor Rogério Piru, Pedro Henrique de Melo Andrade, Roberson Claudino Pedro e Salvador Leitão Junior.

Quanto ao primeiro veto, apenas o vereador Roberson substituiu Salvador em relação à rejeição da decisão do prefeito, mantidos os demais posicionamentos.

Em todos os vetos, o prefeito Vando Magnusson alegou vício de iniciativa parlamentar, ou seja, tais propostas só podem partir do Executivo.

Foto: Divulgação/Prefeitura

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